terça-feira, 21 de abril de 2009

As Ondas de Calor

De tempos a tempos verificam-se importantes anomaliastérmicas e ocorrência de ‘crises’ de temperatura; quandointensas e prolongadas, originam as ondas de calor – se duram,pelo menos, seis dias consecutivos com a temperaturamáxima superior ao percentil 90. No último meio século, asmais importantes ocorreram em Castelo Branco, em Julho de1954, e em Amareleja, em Julho de 1991, ambas com a duraçãode dezanove dias cada uma. A última começou em 29 deJulho de 2003 e prolongou-se até 14 de Agosto: foi das maisseveras, pela duração e pelas temperaturas muito elevadas quese verificaram, em particular as temperaturas mínimas, queultrapassaram os 25ºC em grande parte do País e foramsuperiores a 30ºC na área de Portalegre, sempre acompanhadaspor muito baixa humidade relativa do ar.Entre outros incidentes causados por esta anomaliadestacam-se os fogos florestais, pela extensão de área ardida ea intensidade alcançada.

Temperatura Minima do ar


Temperatura Media do Ar


Onda de Calor


Equinócio



Em astronomia, equinócio é definido como um dos dois momentos em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste). Mais precisamente é o ponto onde a eclíptica cruza o equador celeste.A palavra equinócio vem do Latim e significa "noites iguais", ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo. Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar encontra-se metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro e definem as mudanças de estação. No hemisfério norte a primavera inicia em março e o outono em setembro. No hemisfério sul é o contrário, a primavera inicia em setembro e o outono em março.As datas dos equinócios variam de um ano para outro devido aos anos bissextos, que foram criados para corrigir o fato de um ano não ter a duração exata de 365 dias. Assim, num ano bissexto os equinócios tendem a ocorrer mais cedo. Ao longo dos anos comuns seguintes as datas tendem a adiantar-se um pouco menos de seis horas a cada ano. Entre um ano comum e o ano bissexto seguinte há um aparente atraso devido à intercalação do dia 29 de fevereiro.Também se verifica que a cada ciclo de quatro anos os equinócios tendem a atrasar-se. Isto implica que ao longo do mesmo século as datas dos equinócios tendem a ocorrer cada vez mais cedo. Assim, no século XXI só houve dois anos em que o equinócio de março aconteceu no dia 21 (2003 e 2007) e espera-se que por volta do ano 2040 passe a haver anos em que o equinócio aconteça no dia 19 de março. Esta tendência só irá desfazer-se no fim do século, quando houver uma seqüência de sete anos comuns consecutivos (2097 a 2103) ao invés dos habituais três.Devido à órbita da Terra, as datas nas quais ocorrem os equinócios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quanto está mais longe (afélio).

Situação da frente fria de 6 de Fevereiro 2001, às 14h00


Intensidade do Vento


Risco de Geada no País


Média da temperatura mínima do ar


Temperatura média do ar nos meses


Humidade relativa nos meses de Verão


terça-feira, 14 de abril de 2009

Média da temperatura


Temperatura média do ar


percipitação e temperaturas


Clima e suas influências

Num mundo em que o turismo atinge foros de importanteactividade económica, o conhecimento do clima torna-se cadavez mais necessário tanto para a obtenção de informação o maisprecisa possível do estado médio – e valores extremos – dotempo numa dada época do ano, como para a escolha da localizaçãodas estações turísticas.As condições gerais da circulação atmosférica provocamuma sensível diminuição da precipitação anual de norte parasul do Continente, reforçada pela assimetria orográfica; abarreira de relevos no Norte e o afastamento do litoral provocammenor queda de chuva no interior, notoriamente narede hidrográfica, muito encaixada, do Douro.Em paralelo com a distribuição da chuva encontra-se a distribuiçãodo número de dias com precipitação igual ou superiora 1 mm e, em sua oposição, os valores da insolação – número dehoras de sol descoberto acima do horizonte – que atingem, noAlgarve, 3 100 horas, dos maiores valores da Europa.A temperatura média do ar evolui em sentido contrário aodas chuvas, ou seja, aumentando de norte para sul onde asamplitudes térmicas são maiores; evolução idêntica se notaentre as temperaturas ao longo do litoral – sempre mais amenase as do interior com muito maiores amplitudes térmicas. Asáreas montanhosas do Norte mantêm-se como ilhas de frescuraao longo dos meses de Verão e no Inverno atingem as temperaturasmais baixas sendo relativamente alto o risco de geada,praticamente desconhecido a sul do Tejo e em todo o litoral.A humidade relativa tem uma distribuição regional poucomarcada de Inverno e uma diminuição acentuada, paralela aolitoral, nos meses de Verão.O vento, ou movimentos horizontais de massas de ar, éoutro elemento de clima que interfere muito directamentecom o sentimento de conforto sentido pelo Homem; e nele,também, se encontra uma diferenciação entre o interior doPaís, onde as direcções e intensidades são variáveis, emcorrelação importante com o relevo e seus alinhamentos; e olitoral, onde são bem marcadas as direcções norte e noroeste.As frentes separam massas de ar de densidades diferentes;pela sua posição, em especial o Continente e o arquipélagodos Açores estão mais sujeitos à passagem de frentes noInverno do que no Verão; ainda devido à posição,esporadicamente, o Continente e a Ilha da Madeira podemser atingidos por poeiras oriundas do Sara.Da relação entre os vários elementos de clima obtêm-seos índices de conforto bioclimático, através dos quais, umavez mais se nota, de uma maneira geral, o contraste entre oNorte e o Sul. Outra medição menos frequente, masessencial pela repercussão em duas actividades importantes– a pesca e o turismo – é a da temperatura da água do mar àsuperfície, junto à costa que, tal como em terra, aumenta denorte para sul e cuja média varia entre 12,3ºC, no mês deJaneiro, em Leixões, e 21,4ºC, nos meses mais quentes (Julhoe Agosto), no Cabo de Santa Maria; mas, tal como noutrosindicadores, notam-se algumas diferenças ao longo dos anos;por exemplo, em Leixões, entre 1956 e 1999 registou-se umasignificativa “tendência crescente de cerca de 0,04ºC/ano”.Para além desta distribuição normal dos elementosclimáticos básicos, verificou-se, pelo estudo de séries longasde valores registados nas estações meteorológicas maissignificativas do Continente, “que o aumento [actual] datemperatura média do ar ocorre em todas as estações [doano], sendo maior no Outono/Inverno do que naPrimavera/Verão... e que a [tendência] da taxa de aumento datemperatura média anual do ar, 0,0074ºC/ano, é semelhante àda média global calculada para todo o planeta”.

Temperatura média do ar anual


Insolação anual


Precipitação >=1mm


Elementos climáticos

O clima, ou filme do tempo, é definido por séries de valores médios ou normais da atmosfera, num dado lugar, durante um período relativamente longo (fixado em 30 anos no primeiro Congresso Internacional de Meteorologia, começando a primeira série em 1901); o tempo é “a síntese do estado e dos fenómenos atmosféricos” num lugar, num dado momento; às combinações meteorológicas mais frequentes dá-se o nome de tipos de tempo. O clima é um dos mais importantes factores que contribuem para a formação das paisagens, determinando o comportamento dos rios, ajudando a ‘fazer’ o solo e, consequentemente ‘preparando’ os mosaicos de vegetação e, ainda hoje, de maneira muito activa, influenciando os tipos de agricultura. Os elementosmais determinantes do clima são a precipitação, a temperatura, a humidade, a pressão atmosférica e o vento; as suas variadas combinações originam as diferentes situações de tempo, sentidas pelo Homem e pelos seres vivos.O tempo de uma região varia não só ao longo do ano, em consequência do movimento de translação da Terra em torno do Sol, como ao longo do dia, devido ao seu movimento derotação; para além desta variabilidade cíclica, há que contar com variações não periódicas, por vezes de origem muito complexa.

terça-feira, 10 de março de 2009

Temperatura média do ar em Janeiro de 2008

Temperatura média do ar em Fevereiro de 2008

Temperatura média do ar em Março de 2008

Temperatura média do ar em Abril de 2008

Temperatura média do ar em Maio de 2008

Temperatura média do ar em Junho de 2008

Temperatura média do ar em Julho de 2008

Temperatura média do ar em Agosto de 2008

Temperatura média do ar em Setembro de 2008

Temperatura média do ar em Outubro de 2008

Temperatura média do ar em Novembro de 2008

Temperatura média do ar em 2008 de Dezembro

Formação das Nuvens

As nuvens resultam do arrefecimento do ar por expansão adiabática associada ao movimento vertical do ar ou da mistura turbulenta do ar nas camadas baixas da atmosfera. Devido à diminuição da pressão atmosférica com a altitude, quando o ar sobe a temperatura desce e consequentemente a humidade relativa aumenta, podendo atingir o estado de saturação e de sobressaturação. A existência de núcleos de condensação (por exemplo partículas higroscópicas) provoca a condensação do vapor de água originando a nuvem.

A temperaturas inferiores a 0ºC as nuvens são constituídas por gotas de água sobrefundida até cerca de -10ºC nas nuvens estratificadas e até cerca de -25ºC nas nuvens de convecção. Para valores da temperatura inferiores e até cerca de -40ºC a maior parte das nuvens é constituída por gotas de água e cristais de gelo, com predomínio destes. As dimensões das gotas variam desde um mícron a 100 micra de diâmetro. Embora as gotas de água e os cristais de gelo sejam mais densos que o ar, a sua suspensão na atmosfera deve-se ao facto de os valores de velocidade de queda serem inferiores aos valores dos movimentos verticais ascendentes no interior da nuvem. Movimentos verticais do ar que induzem a formação de nuvens:

- Subida do ar devido à Convecção - Nuvens convectivas
- Subida forçada do ar devido à Orografia - Nuvens orográficas
- Subida de massas de ar de grande extensão horizontal associada a depressões e ou a superfícies frontais.

Clima de Portugal Continental, segundo a classificação de Koppen.



O clima de Portugal Continental, segundo a classificação de Koppen, divide-se em duas regiões: uma de clima temperado com Inverno chuvoso e Verão seco e quente (Csa) e outra de clima temperado com Inverno chuvoso e Verão seco e pouco quente (Csb).

Classificação de Koppen





A classificação principal de Koppen divide o clima da Terra em 5 regiões:

- Clima Tropical Húmido;
- Clima Seco;
- Clima Temperado com Inverno suave;
- Clima Temperado com Inverno rigoroso;
- Clima Polar.

classificação é baseada, com excepção do Clima Seco, nas temperaturas médias de cada região. O Clima Seco é definido com base na precipitação e evapotranspiração da região. Cada um destes tipos de clima divide-se ainda em sub-climas, tendo em conta a precipitação

terça-feira, 3 de março de 2009

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Nuvens

Agregado visível de partículas muito pequenas de água no estado líquido ou no estado sólido, ou nos dois, em suspensão na atmosfera, podendo também incluir partículas de água de maiores dimensões e partículas provenientes de gases industriais, fumos, poeiras, etc.

A observação mostra que, à parte as nuvens noctilucentes e nacaradas, as nuvens estão geralmente em altitudes desde o nível do mar até 18 km nas regiões tropicais, até 13 km nas regiões temperadas e até 8 km nas regiões polares.

Formação

As nuvens resultam do arrefecimento do ar por expansão adiabática associada ao movimento vertical do ar ou da mistura turbulenta do ar nas camadas baixas da atmosfera. Devido à diminuição da pressão atmosférica com a altitude, quando o ar sobe a temperatura desce e consequentemente a humidade relativa aumenta, podendo atingir o estado de saturação e de sobressaturação. A existência de núcleos de condensação (por exemplo partículas higroscópicas) provoca a condensação do vapor de água originando a nuvem.

A temperaturas inferiores a 0ºC as nuvens são constituídas por gotas de água sobrefundida até cerca de -10ºC nas nuvens estratificadas e até cerca de -25ºC nas nuvens de convecção. Para valores da temperatura inferiores e até cerca de -40ºC a maior parte das nuvens é constituída por gotas de água e cristais de gelo, com predomínio destes. As dimensões das gotas variam desde um mícron a 100 micra de diâmetro. Embora as gotas de água e os cristais de gelo sejam mais densos que o ar, a sua suspensão na atmosfera deve-se ao facto de os valores de velocidade de queda serem inferiores aos valores dos movimentos verticais ascendentes no interior da nuvem. Movimentos verticais do ar que induzem a formação de nuvens:

- Subida do ar devido à Convecção - Nuvens convectivas
- Subida forçada do ar devido à Orografia - Nuvens orográficas
- Subida de massas de ar de grande extensão horizontal associada a depressões e ou a superfícies frontais.

Classificação das nuvens

A primeira tentativa de classificação das nuvens foi feita em 1803 pelo inglês L. Howard e a sua sugestão ainda é a base do sistema actual de classificação adoptado pela Organização Meteorológica Mundial.

Esta classificação assenta essencialmente na existência de dez grupos principais, chamados géneros, definidos a partir de formas características frequentemente observadas em qualquer parte do Mundo e que se excluem mutuamente, ou seja, uma nuvem só pode pertencer a um género.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Clima de Portugal Continental





A análise espacial baseada nas normais de 1961/90 mostra a temperatura média anual a variar entre cerca de 7°C nas terras altas do interior norte e centro e cerca de 18°C no litoral sul. Com base nos mesmos dados mostra-se que a precipitação média anual tem os valores mais altos no Minho e Douro Litoral e os valores mais baixos no interior do Baixo Alentejo.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

imagem satélite em espectro visível (em 03-02-09)



Estas imagens vêm dos satélites que remanescem acima de um ponto fixo na terra (isto é. são “geostationary”). As imagens visíveis gravam a luz visível do sol refletido para trás ao satélite por altos da nuvem e por superfícies da terra e do mar. São equivalentes a uma fotografia preta e branca do espaço. Podem mais melhor mostrar a nuvem baixa do que as imagens infravermelhas (a nuvem baixa é mais reflexiva do que a superfície subjacente da terra ou do mar). Entretanto, os retratos visíveis podem somente ser feitos durante horas da luz do dia.

Os Coast-lines e as linhas da latitude e da longitude foram adicionados às imagens e foram alterados à projeção stereographic polar.
As imagens visíveis são atualizadas cada hora. Geralmente faz exame de aproximadamente 20 minutos para que estas imagens sejam processadas e seja updated no Web site. O tempo mostrado na imagem está no UTC.

carta sinóptica (3 de Fevereiro de 2009)



Pressão baixa, centrada no Wales com a parte dianteira morna associada que cruzam Inglaterra do norte no mar norte e uma parte dianteira fria do Wales com Anglia do leste e no continente. As calhas estão também na evidencia ao norte e ao oeste do centro da pressão baixa.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009