sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Nuvens

Agregado visível de partículas muito pequenas de água no estado líquido ou no estado sólido, ou nos dois, em suspensão na atmosfera, podendo também incluir partículas de água de maiores dimensões e partículas provenientes de gases industriais, fumos, poeiras, etc.

A observação mostra que, à parte as nuvens noctilucentes e nacaradas, as nuvens estão geralmente em altitudes desde o nível do mar até 18 km nas regiões tropicais, até 13 km nas regiões temperadas e até 8 km nas regiões polares.

Formação

As nuvens resultam do arrefecimento do ar por expansão adiabática associada ao movimento vertical do ar ou da mistura turbulenta do ar nas camadas baixas da atmosfera. Devido à diminuição da pressão atmosférica com a altitude, quando o ar sobe a temperatura desce e consequentemente a humidade relativa aumenta, podendo atingir o estado de saturação e de sobressaturação. A existência de núcleos de condensação (por exemplo partículas higroscópicas) provoca a condensação do vapor de água originando a nuvem.

A temperaturas inferiores a 0ºC as nuvens são constituídas por gotas de água sobrefundida até cerca de -10ºC nas nuvens estratificadas e até cerca de -25ºC nas nuvens de convecção. Para valores da temperatura inferiores e até cerca de -40ºC a maior parte das nuvens é constituída por gotas de água e cristais de gelo, com predomínio destes. As dimensões das gotas variam desde um mícron a 100 micra de diâmetro. Embora as gotas de água e os cristais de gelo sejam mais densos que o ar, a sua suspensão na atmosfera deve-se ao facto de os valores de velocidade de queda serem inferiores aos valores dos movimentos verticais ascendentes no interior da nuvem. Movimentos verticais do ar que induzem a formação de nuvens:

- Subida do ar devido à Convecção - Nuvens convectivas
- Subida forçada do ar devido à Orografia - Nuvens orográficas
- Subida de massas de ar de grande extensão horizontal associada a depressões e ou a superfícies frontais.

Classificação das nuvens

A primeira tentativa de classificação das nuvens foi feita em 1803 pelo inglês L. Howard e a sua sugestão ainda é a base do sistema actual de classificação adoptado pela Organização Meteorológica Mundial.

Esta classificação assenta essencialmente na existência de dez grupos principais, chamados géneros, definidos a partir de formas características frequentemente observadas em qualquer parte do Mundo e que se excluem mutuamente, ou seja, uma nuvem só pode pertencer a um género.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Clima de Portugal Continental





A análise espacial baseada nas normais de 1961/90 mostra a temperatura média anual a variar entre cerca de 7°C nas terras altas do interior norte e centro e cerca de 18°C no litoral sul. Com base nos mesmos dados mostra-se que a precipitação média anual tem os valores mais altos no Minho e Douro Litoral e os valores mais baixos no interior do Baixo Alentejo.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

imagem satélite em espectro visível (em 03-02-09)



Estas imagens vêm dos satélites que remanescem acima de um ponto fixo na terra (isto é. são “geostationary”). As imagens visíveis gravam a luz visível do sol refletido para trás ao satélite por altos da nuvem e por superfícies da terra e do mar. São equivalentes a uma fotografia preta e branca do espaço. Podem mais melhor mostrar a nuvem baixa do que as imagens infravermelhas (a nuvem baixa é mais reflexiva do que a superfície subjacente da terra ou do mar). Entretanto, os retratos visíveis podem somente ser feitos durante horas da luz do dia.

Os Coast-lines e as linhas da latitude e da longitude foram adicionados às imagens e foram alterados à projeção stereographic polar.
As imagens visíveis são atualizadas cada hora. Geralmente faz exame de aproximadamente 20 minutos para que estas imagens sejam processadas e seja updated no Web site. O tempo mostrado na imagem está no UTC.

carta sinóptica (3 de Fevereiro de 2009)



Pressão baixa, centrada no Wales com a parte dianteira morna associada que cruzam Inglaterra do norte no mar norte e uma parte dianteira fria do Wales com Anglia do leste e no continente. As calhas estão também na evidencia ao norte e ao oeste do centro da pressão baixa.